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O que é MRP ? Descubra Porque Sua Fábrica Precisa Dele

Ao mesmo tempo em que o mercado se torna cada vez mais competitivo, a tecnologia avança para auxiliar nas complexidades inerentes ao mundo dos negócios na atualidade. Devido a isso, há diversos sistemas de gestão e módulos capazes de colaborar para o melhor desempenho dos negócios, como o sistema MRP.

Junto a isso, ao mesmo tempo em que a oferta de diferentes sistemas é boa para o desenvolvimento industrial, é necessário conhecer os sistemas de gestão existentes e suas especificidades de modo a conseguir identificar os limites e potencialidades de cada um para atender as necessidades do seu empreendimento.

Atualmente existem sistemas para os mais diversos setores de uma empresa – que vão desde a gestão de recursos humanos até o controle de produção. Pensando nessa abrangência, trouxemos a solução de MRP, que é específica para o setor industrial. Ela tem colaborado em muito para o aumento da eficiência produtiva, redução de gastos e otimização do processo de produção. Quer saber mais a respeito? Então leia este artigo até o final.

 

O que é MRP?

Para entender melhor o que é MRP, vamos começar analisando a sigla, proveniente do inglês Material Requirement Planning, que traduzido livremente para o português significa “Planejamento das Necessidades Materiais”, também denominado por profissionais da área apenas como Planejamento de Materiais.

Deste modo, o MRP é uma ferramenta de gestão que auxilia no planejamento e cálculo da quantidade necessária de matérias-primas, insumos e componentes que deverão ser empregados durante todo o processo produtivo, além de sistematizar quando ocorrerá o gasto, quanto será investido e em quais etapas o material será distribuído de forma a prever e esquematizar as próximas demandas por esses materiais.

 

Como funciona?

Para que o MRP possa auxiliar no planejamento da produção, são informados dados como estoque mínimo e máximo, tempo de reposição e fabricação, tamanho do lote de fabricação e reposição, capacidade de produção das máquinas, dentre outros dados.

A partir dessas informações, o software MRP aplica a lógica backwardscheduling, que significa “programação para trás” – ou seja, parte dos dados fornecidos pelo plano mestre da fábrica sobre o produto final –, e projeta quando as novas etapas de produção devem iniciar e finalizar, além da quantidade de matérias-primas necessárias para cada uma das etapas produtivas.

 

Quando o MRP surgiu?

Durante a década de 60, ao final da Segunda Guerra Mundial, a indústria norte-americana produziu e lucrou muito a partir da necessidade de diversos países em se reerguer no período pós-guerra. A demanda era tão grande que havia lotes de produção trimestrais e em determinados casos mais de um ano de pedidos agendados.

No entanto, essa expressiva demanda passa a decair conforme os países se reestabelecem. Deste modo, uma metodologia produtiva que auxiliasse na previsão de gastos, rendimentos e uso de materiais era fundamental para a sobrevivência de fábricas dos mais diversos ramos industriais.

A partir dessa conjuntura, surgiram várias técnicas de planejamento produtivo, como: CPM (Critical Path Method), PERT (Program Evaluation and Review Technique), PLC (Power Line Communication), dentre outras. Uma primeira versão do MRP surge no início dos anos 60 e é aperfeiçoado a partir da evolução das necessidades produtivas e do desenvolvimento tecnológico.

Ao decorrer das décadas, por volta dos anos 1980, é elaborado o MRP módulo II, que além das funcionalidades desempenhadas pelo MRP módulo I, dispõe de outras competências fornecidas pela adição das funcionalidades do CRP (Capacity Requirement Planning).

O MRP II também é uma sigla proveniente do inglês que significa Manufacturing Resources Planning, ou seja, o Planejamento de Recursos de Manufatura. Sendo assim, essa nova modalidade além de distribuir, quantificar e organizar o material necessário para a produção, também possui a função de identificar a capacidade produtiva expressa pela mão de obra e maquinário.

Isso significa considerar os processos improdutivos, como o tempo de resfriamento do maquinário, o aquecimento, a limpeza, a calibração, dentre outros. Considerando cada uma dessas etapas fundamentais para a boa utilização das ferramentas necessárias para o processo produtivo, o software planeja a utilização das mesmas de forma a encadear cada processo de forma sequenciada e eficiente.

 

Quais as vantagens de possuir o MRP?

Há inúmeras vantagens em utilizar o MRP nos processos de gestão de produção de um empreendimento. Um dos principais benefícios diz respeito à organização. A partir do software, você armazena e acessa de forma segura diversos dados relativos à produção de forma sistematizada que irão proporcionar uma melhor visualização e, consequentemente, avaliação das condições do negócio.

Além disso, o sistema MRP assegura projeções precisas a partir de dados confiáveis e atualizados. Essa capacidade é fundamental para garantir o bom planejamento do sistema produtivo, pois qualquer imprecisão pode acarretar em prejuízos para o empreendedor.

Outra vantagem ao empregar o sistema de gestão MRP é o melhor aproveitamento do espaço e redução de perda de mercadorias por prazo de validade vencido ou inadequadamente armazenado, pois a partir de um eficiente planejamento não se acumularão produtos no estoque, o espaço será mais bem aproveitado e o fluxo de mercadorias mais intenso.

Mais uma vantagem da adoção do MRP para gestão de produção é a agilidade que ele proporciona aos negócios. Quando os processos ainda não eram suficientemente automatizados, o planejamento de produção demandava maior número de profissionais e o tempo exigido para concluir essa tarefa era muito maior comparado aos dias de hoje.

Graças a tecnologia, hoje você pode contar com um número menor de funcionários no planejamento de produção. Assim, pode focar na liderança e alocar os demais profissionais em setores mais estratégicos para o aperfeiçoamento e expansão dos negócios.

Proporcionando um processo mais ágil, organizado e confiável, o MRP evita ainda os prejuízos relativos a atrasos como, por exemplo, a suficiência de material. Sendo assim, os clientes se sentem mais satisfeitos com a relação de compra e retornam a fazer negócios mais sólidos futuramente.

A partir dos benefícios mencionados anteriormente, é possível adquirir resultados mais eficientes e otimizados de forma que os prejuízos são reduzidos e os lucros maximizados.

 

Será que devo utilizar o software MRP na minha fábrica?

De um modo geral, a adoção do MRP se faz indispensável para fábricas que possuem processos produtivos de média a alta taxa de complexidade devido à grande necessidade de controle de estoque, eficiência, contato com fornecedores e clientes.

Dependendo do porte da fábrica, os processos de obtenção de matérias-primas, insumos e componentes necessários para a produção em relação ao tempo de produção necessário para a realização dos processos produtivos e improdutivos (exemplo: limpeza e calibração) e contato com a disponibilidade dos fornecedores é muito complexa e, deste modo, necessita de uma maior organização e otimização para garantir eficiência perante os clientes.

Para que se torne mais inteligível a identificação da necessidade de aplicar o software MRP em sua fábrica, trouxemos alguns apontamentos:

  • Presença de materiais alternativos;
  • Adversidades no controle de matérias-primas, insumos e componentes;
  • Estoque superlotado e mau acondicionamento dos materiais;
  • Atrasos para a conclusão das entregas;
  • Contínuas mudanças no plano de produção que não apresentam resultados eficientes;
  • Desequilíbrio da carteira de pedidos.

A partir da identificação dessas características em sua fábrica, é primordial contratar serviços de MRP para que o processo produtivo seja otimizado de forma a garantir o controle dos materiais, a sistematização dos processos e a alta lucratividade ao empreendimento.

 

Como organizar os dados necessários para o MRP?


Etapa 1: Estabelecer a estrutura do produto final

O primeiro passo que o gestor tem que cumprir é identificar e listar todos os produtos fabricados em seu empreendimento e quais matérias-primas, insumos, componentes e a sua quantidade necessária para a elaboração de cada produto final.


Etapa 2: Determinar as políticas de lote

A segunda etapa que deve ser cumprida é definir o lote mínimo e o lote máximo. A política de lote é estabelecida a partir do conhecimento da quantidade mínima para abrir uma ordem de fabricação, que diz respeito ao lote econômico pelo qual ainda vale a pena a utilização de recursos como energia elétrica, desgaste de maquinário e o set up, por exemplo. O lote máximo está relacionado à capacidade produtiva da fábrica e a capacidade de armazenamento dela.


Etapa 3: Estipular estoque de segurança

O terceiro passo é decidir o estoque de segurança, pois o gestor tem que estar preparado para prever riscos de forma a mitigar seus efeitos ou suprimi-los por completo. Deste modo, é fundamental contar com um estoque extra, caso ocorra algum empecilho com os fornecedores ou uma alta demanda.


Etapa 4: Estabelecer o lead times

O lead time é o tempo entre as distintas fases do processo produtivo que se inicia desde a solicitação dos materiais necessários para a fabricação de um determinado produto até a conclusão da entrega da mercadoria.

Se quiser entender melhor como calcular e otimizar o seu lead time, recomendamos o seguinte artigo: Lead time: Quanto tempo sua empresa leva para processar e entregar um pedido?

 

De que forma é realizado o cálculo do MRP?

 

Etapa 1: Plano Mestre de Produção

O Plano Mestre de Produção dispõe sobre o que deve ser produzido em determinado período e em qual quantidade. Esse controle é realizado a partir do histórico de produção anterior, no qual se projeta o novo processo produtivo embasado na experiência anterior.


Etapa 2: Estrutura dos produtos

Após estabelecer o Plano Mestre de Produção, o software MRP determina a estrutura do produto. Isso ocorre a partir da identificação das matérias-primas, insumos e componentes produtivos necessários para produzir cada produto. Como várias mercadorias são constituídas a partir de um mesmo material, o MRP calcula a quantidade total desse material para a realização da compra.


Etapa 3: Estabelecer a necessidade líquida (real)

Nesta etapa o MRP subtrai da quantidade de materiais calculados na fase anterior os insumos e matérias-primas que estão acondicionados no estoque, pedidos pendentes e ordens de fabricação em execução, deste modo, oferecem ao gestor o número exato de materiais que devem ser adquiridos.



MRP integrado ao ERP

O Enterprise Resource Planning (ERP) é um sistema de gestão, assim como o MRP, porém compreende todos os setores da empresa e não somente o planejamento produtivo. Os setores que o ERP pode gerenciar são: marketing, vendas, contabilidade, compras, recursos humanos, dentre outros.

O ERP surgiu antes mesmo do MRP – que surgiu de forma a contemplar também as necessidades de planejamento do processo produtivo articulado aos demais setores da fábrica.

O Protheus, por exemplo, é um ERP elaborado pela TOTVS nos anos 1990. O nome faz referência ao deus marinho Proteu que possuía características como a adaptabilidade, flexibilidade e versatilidade.



Quais as vantagens em utilizar o Protheus?

Uma das vantagens mais interessantes de utilizar o Protheus é o custo-benefício que ele possui quando comparado a outros sistemas de gestão disponíveis no mercado. Isso ocorre porque o cliente não precisa obter o ERP completo, mas sim solicitar os módulos necessários para a gestão específica de seus negócios.

Com a contratação de um ERP, o administrador pode otimizar o tempo de trabalho de sua equipe a partir da retirada de tarefas desnecessárias e focar nas áreas estratégicas da empresa de forma a acarretar maior lucratividade ao empreendimento.

Outra questão extremamente relevante sobre o Protheus é o fato de se tratar de uma solução para gestão planejada para atender as especificidades dos negócios no Brasil. A TOTVS é uma multinacional brasileira e está constantemente atenta às mudanças na legislação e às obrigações legais, conferido maior segurança e confiabilidade para o cliente.

Além dessas vantagens, o Protheus garante uma tomada de decisão mais acertada e eficiente, pois a resolução de qualquer questão relativa aos negócios estará embasada em dados de alta confiabilidade.

Por fim, o Protheus tem conquistado o mercado, pois apresenta uma alta flexibilidade a partir da possibilidade que a empresa tem de personalizar o serviço de modo a atender as suas necessidades específicas. Atualmente, o Protheus atende mais de 10 setores dentro do mercado nas mais diversos ramos.



Quais os benefícios que o Protheus apresenta para a indústria?

O Protheus possui módulos estratégicos para a gestão de produção. O MRP funciona no Protheus a partir do módulo de Planejamento e Controle de Produção (PCP). Esse planejamento estratégico colabora com o controle produtivo de modo que a equipe consegue visualizar as ordens de produção e verificar onde cada componente é empregado. Além disso, o sistema disponibiliza indicadores a respeito do processo produtivo que também auxiliam no controle de produção.

Outra significativa vantagem é a gestão de estoque. O Protheus é capaz de fornecer registros atualizados tanto do estoque de matéria-prima, insumos e componentes até o estoque do produto final.

Por fim, cabe mencionar a segurança que o Protheus proporciona ao empreendimento. Muitas indústrias executam procedimentos arriscados ao organismo humano, deste modo, automatizar os processos a partir de um sistema de qualidade, com renome no mercado e experiência é uma oportunidade interessante para estabelecer um ambiente de trabalho mais seguro.

Então, agora que você conhece mais e entendeu o que é MRP a partir da nossa seleção sobre as características e as vantagens da utilização desse software para a gestão de produção em indústrias, entre em contato conosco para realizar um orçamento específico para o seu empreendimento. Estamos à sua disposição para auxiliar no crescimento de seus negócios oferecendo soluções de última geração e aplicadas às necessidades da indústria brasileira!

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